Dólar fecha no menor patamar em sete meses, a R$ 5,60; entenda os motivos
O Ibovespa atinge novo recorde histórico, impulsionado por um ambiente favorável ao investimento. O dólar fecha em baixa, refletindo a desvalorização acumulada em 2025 e expectativas de cortes na taxa de juros dos EUA.
Euforia no mercado financeiro brasileiro nesta terça-feira impulsionou o Ibovespa a um recorde histórico, acima de 139 mil pontos.
O dólar comercial caiu 1,34%, fechando a R$ 5,60, o menor valor do ano. A moeda chegou a operar a R$ 5,59, nível não visto desde outubro do ano passado. Em 2025, a moeda americana acumula desvalorização de 9,5%.
Fatores como o acordo comercial entre China e EUA e a expectativa pelo fim da alta da Selic beneficiam os ativos brasileiros. Felipe Sichel, economista-chefe da Porto Asset, destaca que a taxa de 14,75%% ao ano atrai capital internacional.
A operação de carry trade é favorecida por investidores que buscam aproveitar as diferenças entre taxas de juros e câmbio entre países.
No cenário global, o dólar também apresentou fraqueza, influenciado por um CPI de abril nos EUA acima do esperado, que cresceu apenas 0,2%. Isso sugere uma possível redução de juros nos EUA, tornando investimentos em renda fixa americana menos atraentes.
Os analistas afirmam que a perspectiva de cortes de juros nos EUA leva investidores a buscarem alocação em países com taxas mais altas, como o Brasil, impulsionando a valorização do real.