Dólar inicia o dia atento à resposta do Brasil aos EUA e na reunião Trump–Zelensky
Encontro visa discutir possíveis soluções para a guerra na Ucrânia e abordar tensões comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Investidores aguardam desdobramentos que podem impactar o mercado financeiro.
Trump recebe Zelensky para discutir a guerra na Ucrânia
O dólar abre nesta segunda-feira (18) com investidores esperançosos pela resposta do Brasil aos EUA sobre uma investigação comercial e pelo encontro entre Trump e o presidente ucraniano, Zelensky.
Investigações comerciais: O Brasil aguarda o envio de um documento em resposta a uma investigação aberta pelo governo Trump, que implica tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, mencionando desmatamento e o comércio no Brasil.
Encontro Trump-Zelensky: Após se reunir com Putin, Trump terá hoje um encontro em Washington com Zelensky e aliados europeus. A proposta russa inclui o reconhecimento da anexação da Crimeia e áreas ocupadas em troca de um congelamento nas linhas de frente da guerra.
Indicadores econômicos: O Banco Central brasileiro publicará o Boletim Focus e o IBC-Br, prévia do PIB. Mercado reage a dados mistos sobre a economia dos EUA e lucros do Banco do Brasil.
Cenário Econômico:
- Dólar: Acumulado da semana: -0,69%; mês: -3,62%; ano: -12,64%.
- Ibovespa: Acumulado da semana: +0,31%; mês: +2,46%; ano: +13,35%.
Críticas a Brasil: Trump chamou o Brasil de "péssimo parceiro comercial" e criticou as tarifas impostas. O MDIC aponta um déficit comercial brasileiro com os EUA que superou US$ 28 bilhões em 2024.
Taxa de desemprego: No Brasil, a taxa de desemprego caiu para 5,8%, o menor desde 2012, com melhorias em 18 estados.
Bolsas globais: Em Nova York, o Dow Jones fechou em alta, enquanto outros índices caíram. Na Europa, o índice STOXX 600 teve leve queda, enquanto na Ásia, o índice de Xangai subiu.
*Com informações da agência de notícias Reuters*