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Dólar inicia o pregão mais uma vez influenciado pelas tarifas de Trump — e de olho na resposta do Brasil

Mercados reagem às novas tarifas americanas, com implicações diretas para exportadores brasileiros. O governo do Brasil planeja uma resposta estratégica e analisa as possibilidades de retaliação.

Donald Trump anuncia tarifas de 30% para México e União Europeia, enquanto a política tarifária dos EUA provoca instabilidade nos mercados financeiros globais.

Na semana passada, Trump instituiu uma tarifa de 50% sobre produtos importados do Brasil, fazendo o dólar subir 2,28% em relação ao real e o Ibovespa cair 3,59%.

  • Investidores já avaliam os impactos: pedidos de mel e pescados foram cancelados por empresários americanos temendo a nova tarifa.
  • Um comitê de empresários será criado para abordar a crise, enquanto o governo brasileiro considera a lei da reciprocidade como resposta.

No cenário internacional, o impacto das tarifas de Trump obriga o México e a União Europeia a estudarem negociações.

Dólar: Acumulados: Semana +2,28%; Mês +2,11%; Ano -10,22%.
Ibovespa: Acumulados: Semana -3,59%; Mês -1,98%; Ano +13,22%.

Setores impactados: mel orgânico (cancelamento de 585 toneladas) e pescados (58 contêineres cancelados). Outros setores afetados incluem café, carne bovina e suco de laranja.

Economista alerta que a inflação pode persistir se o dólar se mantiver alto, o que obriga o Banco Central a manter juros elevados.

Reunião de ministros para discutir resposta ao tarifaço ocorreu no Palácio da Alvorada, e um comitê de empresários será formado.

Lula reafirma que o Brasil não aceitará ser tutelado e negociará com os EUA, utilizando a lei de reciprocidade se necessário, apesar das ameaças de Trump de aumentar tarifas adicionais.

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