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Dólar ruma para terceira semana de ganhos no exterior, mas recua antes do “payroll”

O dólar se beneficia de negociações comerciais promissoras e de dados econômicos melhores nos EUA. Enquanto isso, o iene atinge mínima em três semanas e o mercado aguarda novos indicadores de emprego.

O dólar caminha para a terceira semana consecutiva de ganhos, impulsionado por melhorias nas negociações comerciais de Washington e indicadores econômicos positivos.

O dólar australiano subiu e as ações asiáticas continuam em alta, com o iene atingindo a minima em três semanas. Após quedas no mês anterior, dólar, títulos do Tesouro e ações se recuperaram, apesar das incertezas geradas pelas políticas tarifárias do presidente Donald Trump.

Alvin Tan, analista cambial em Cingapura, observa que a normalização no mercado reflete a recente recuperação do dólar. O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, anunciou que negociações com a China ocorrerão em breve, com Pequim avaliando uma oferta de negociação das tarifas.

As ações americanas subiram na quinta-feira, após resultados positivos do setor de tecnologia e um relatório da indústria que, embora tenha indicado contração, foi melhor do que o esperado. O foco se dirige agora para os dados do payroll.

Chris Weston, da Pepperstone, afirmou que dados bons podem elevar os rendimentos dos títulos do Tesouro e resultar em alta do dólar e das ações americanas. O índice do dólar DXY permaneceu estável, com ganhos de 0,5% em uma semana de negociações fracas.

Atualmente, o dólar está negociado a 145,45 ienes, enquanto o euro subiu 0,1% para US$ 1,1299. O dólar australiano e neozelandês também registraram alta.

No Japão, o principal negociador comercial expressou interesse em novas reuniões, mas ainda não há acordo entre as partes. Dados recentes mostram que os pedidos iniciais de seguro-desemprego nos EUA subiram, gerando expectativa sobre o relatório de folhas de pagamento.

Economistas esperam a criação de 130 mil novos empregos no último mês, enquanto analistas do ANZ comentam que o Fomc precisa de mais dados para avaliar o impacto das tarifas na inflação.

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