Dólar sobe a R$ 5,46 puxado pelo IOF; Ibovespa registra 3ª maior marca da história
Dólar registra alta após três dias de queda, enquanto Ibovespa fecha em terceiro maior nível histórico. O mercado reflete incertezas fiscais e recuperação impulsionada por commodities e setor financeiro.
Dólar fecha em alta: O dólar à vista subiu 0,50% e fechou a R$ 5,46 nesta terça-feira (1), após três pregões de queda.
Operadores mencionam o desconforto com o imbróglio do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a alta das taxas dos Treasuries como fatores que contribuíram para a realização de lucros.
Apesar da possibilidade de nova apreciação do real no curto prazo, investidores devem ser mais cautelosos. O dólar caiu 4,99% em junho e fechou o primeiro semestre com desvalorização de 12,07%.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou a necessidade de aumentar o IOF e cortar R$ 15 bilhões em benefícios tributários para fechar o orçamento de 2026 com superávit de 0,25% do PIB.
Já o Ibovespa começou julho com alta de 0,50%, fechando em 139.549,43 pontos. O giro foi de R$ 17,1 bilhões. O índice subiu 1,96% na semana, e acumula alta de 16,02% no ano, após um desempenho de 15,44% no primeiro semestre.
Principais contribuintes: Vale (ON +1,36%) e Petrobras (ON +0,41%, PN +0,35%) ajudaram a manter o índice acima dos 139 mil pontos, alcançando níveis de fechamento historicamente altos.
No setor financeiro, exceptuando BB (ON -0,81%), os bancos tiveram bons desempenhos, com Itaú PN (+0,46%) e Santander Unit (+2,02%).
Na ponta ganhadora, destacaram-se: Embraer (+4,42%), Cosan (+3,06%) e Pão de Açúcar (+2,60%). Perdas foram vistas em: Azzas (-4,42%), Assaí (-3,20%) e Natura (-2,26%).
Com informações do Estadão Conteúdo