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Dólar sobe para R$ 5,685 com acordo entre EUA e China

A alta do dólar reflete os impactos do acordo comercial entre EUA e China, que promete reduzir tarifas por 90 dias. Investidores estão atentos às implicações fiscais e à política monetária do Brasil em meio a incertezas econômicas globais.

Dólar comercial fecha em alta de 0,53% a R$ 5,685 em 12 de maio de 2025 após acordo entre EUA e China para reduzir tarifas comerciais por 90 dias.

O acordo foi firmado em Genebra durante o fim de semana. A partir de 14 de maio, os EUA reduzirão suas tarifas sobre produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China cortará suas taxas sobre produtos dos EUA de 125% para 10%.

  • Tarifas de 20% sobre fentanil à China serão mantidas.
  • Ambos os lados concordaram em reduzir tarifas “recíprocas” em 115 pontos percentuais por 90 dias.

O dólar atingiu R$ 5,706 na máxima e R$ 5,661 na mínima do dia. Investidores diminuíram a exposição à moeda após aumentos de incertezas comerciais.

Expectativa de acordo animou os investidores, que temem recessão global devido à troca de tarifas.

No Brasil, mercado aguarda a publicação da ata do Copom após aumento da taxa de juros para 14,75% ao ano.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que cumprirá as metas fiscais até 2027.

Conforme o Boletim Focus, inflação esperada é de 5,51% em 2025 e 4,50% em 2026, enquanto a meta do CMN é de 3% com tolerância de 1,5 pontos percentuais.

A inflação não pode ultrapassar 4,5% por mais de 6 meses. Em junho, o Banco Central preve já descumprir essa meta.

Expectativa de Selic é de 14,75% ao ano em dezembro de 2025 e 12,50% em dezembro de 2026.

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