Dona do TikTok avalia app em mais de US$ 330 bilhões, dizem fontes

A ByteDance, proprietária do TikTok, está prestes a lançar uma nova recompra de ações de funcionários, avaliando a empresa em mais de US$ 330 bilhões.

Os funcionários receberão US$ 200,41 por ação, um aumento de 5,5% em relação aos US$ 189,90 oferecidos há seis meses. A recompra deve ocorrer até o final do ano.

Recentemente, a ByteDance se consolidou como a maior empresa de mídia social do mundo em faturamento, com um aumento de 25% no segundo trimestre, atingindo cerca de US$ 48 bilhões de receita, a maior parte proveniente do mercado chinês.

No primeiro trimestre, sua receita superou US$ 43 bilhões, ultrapassando a Meta, que teve US$ 42,3 bilhões. Ambas as empresas cresceram além de 20% no segundo trimestre devido à robusta demanda por publicidade.

A ByteDance é vista como uma líder em inteligência artificial na China, investindo em chips Nvidia e infraestrutura de IA. Contudo, sua avaliação é inferior a um quinto do valor de mercado da Meta, de US$ 1,9 trilhão, devido a riscos políticos nos EUA.

A empresa enfrenta pressão em Washington, com preocupações sobre segurança nacional relacionadas ao TikTok. O Congresso dos EUA aprovou uma lei exigindo que a ByteDance venda os ativos do TikTok nos EUA até 19 de janeiro de 2025 ou enfrente uma proibição.

O presidente Donald Trump concedeu extensões para a venda, estendendo o prazo para 17 de setembro. Apesar de a ByteDance ser lucrativa, os negócios do TikTok nos EUA têm enfrentado prejuízos.

Se a venda for concluída, espera-se que uma joint venture de investidores norte-americanos e a ByteDance mantenham uma participação minoritária. O consórcio inclui acionistas atuais como Susquehanna International Group, General Atlantic e KKR. A Blackstone saiu do consórcio devido a atrasos.