Dow Jones Futuro cai enquanto Trump analisa possível ação militar dos EUA no Irã
Investidores reagem à incerteza sobre possível envolvimento dos EUA na guerra entre Israel e Irã. Os mercados globais demonstram cautela enquanto aguardam dados econômicos e decisões do Federal Reserve.
Índices futuros dos EUA operam em baixa nesta sexta-feira (20), após o feriado de Juneteenth. Investidores estão atentos à possibilidade de um envolvimento militar direto dos EUA na guerra entre Israel e Irã.
O presidente Donald Trump impôs um prazo de duas semanas para decidir sobre a participação do país no conflito, adicionando incerteza ao cenário.
Desempenho da semana:
- S&P 500: alta de 0,07%
- Dow Jones: queda de 0,06%
- Nasdaq: alta de cerca de 1%
Tensão no Oriente Médio e comentários do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, sobre a manutenção dos juros inalterados aumentaram a cautela dos investidores. Powell afirmou que o Fed não tem pressa em iniciar cortes de juros, guiando-se por dados econômicos e incertezas sobre tarifas de Trump.
Na quinta-feira, Trump criticou Powell, afirmando que seu atraso nos cortes de juros custou “centenas de bilhões de dólares” aos EUA. Os investidores aguardam pesquisa de manufatura do Fed da Filadélfia e principais indicadores econômicos de maio.
Mercados da Ásia-Pacífico fecharam de forma mista após a China manter taxas estáveis, com atenção nas crescentes tensões Israel-Irã. Trump está avaliando apoio ao exército israelense, com decisão final dentro de duas semanas.
Os mercados europeus operam em alta nesta sexta-feira, após três sessões de queda, mas carga de atenção permanece com o conflito e risco de envolvimento dos EUA.
No Reino Unido, consumidores cortaram gastos em maio, resultando em queda de 2,7% nas vendas no varejo, o pior desempenho desde dezembro de 2023. A contração superou as expectativas de analistas.
Preços do petróleo Brent recuaram cerca de US$ 2 nesta sexta, mas estão a caminho da terceira semana consecutiva de alta. Cotações do minério de ferro na China fecharam em alta devido à demanda resiliente.
(Com Reuters e Bloomberg)