HOME FEEDBACK

Dow Jones Futuro sobe com trégua comercial, mas recuperação perde força

Os índices futuros dos EUA sobem em meio a alívio temporário nas tensões comerciais com a China, mas alerta de empresas sobre tarifas e custos elevados sinaliza um cenário incerto. Dados econômicos mistos acrescentam pressão às expectativas de crescimento, com atenção voltada a indicadores que serão divulgados ao longo do dia.

Índices futuros dos EUA operam em alta nesta sexta-feira (16), após desempenho misto em Wall Street.

O alívio inicial com a trégua nas tensões comerciais dá lugar a novas preocupações sobre os impactos econômicos das tarifas impostas pelo presidente Trump.

As ações se recuperaram após acordo de 90 dias entre EUA e China sobre tarifas, aliviando temores de escalada nas tensões comerciais.

No entanto, grandes empresas como o Walmart alertam para aumento nos preços devido às tarifas, prevendo elevações até maio.

Dados econômicos recentes mostram:

  • Queda inesperada nos preços pagos aos produtores - maior baixa em cinco anos.
  • Desaceleração nas vendas do varejo.
  • Produção industrial em recuo - primeira vez em seis meses.
  • Atividade industrial em Nova York se contraiu.
  • Confiança entre construtoras residenciais diminuiu.

Hoje, às 09h30, serão divulgados dados de início de construções e preços de importados, com queda de 0,4%. Às 11h00, índice de confiança do consumidor para maio será revelado, com leitura em 53,4.

Desempenho dos mercados:

  • Ásia-Pacífico com fechamento misto, aguardando novos dados do PIB do Japão.
  • Japan: contração de 0,2% no primeiro trimestre - pior que a estimativa de -0,1%.
  • Mercados europeus em alta, encerrando quinta semana sequência de ganhos.

Taxas de juros do BCE estão “relativamente próximas do nível terminal”, segundo membro do Conselho do BCE.

Preços do petróleo operam em baixa, ampliando perdas, devido a possíveis acordos entre EUA e Irã sobre programa nuclear.

Minério de ferro na China opera em baixa, mas caminha para ganho semanal.

(Com Reuters e Bloomberg)

Leia mais em infomoney