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Dow Jones Futuro sobe em semana marcada por inflação e prazo de tarifas EUA-China

Mercados globais reagem a incertezas econômicas e políticas, enquanto investidores esperam por dados de inflação nos EUA e negociações tarifárias com a China. O Federal Reserve se prepara para decisões importantes em meio a cortes de juros previstos e reuniões anuais.

Índices futuros dos EUA operam de forma mista nesta segunda-feira (11), com investidores atentos às negociações tarifárias com a China, previstas para terça-feira, que podem ter a trégua de 90 dias prorrogada.

O mercado aguarda dados de inflação:

  • Índice de Preços ao Consumidor (IPC): anunciado na terça-feira.
  • Índice de Preços ao Produtor (IPP): na quinta-feira.
  • Vendas no varejo: divulgadas na sexta-feira.

A inflação acelerou em junho, e tarifas devem continuar pressionando os preços. Isso influencia a próxima decisão do Federal Reserve (Fed), que ganhou destaque após Donald Trump indicar Stephen Miran para o conselho. As apostas indicam 90% de chance de corte de juros em setembro e três reduções até dezembro.

Na próxima semana, o Fed realizará seu encontro anual em Jackson Hole, Wyoming, de 21 a 23 de agosto, que deve fornecer indicações para a reunião de setembro.

Desempenho dos mercados:

  • Ásia-Pacífico: Fechou em alta, com expectativa sobre dados dos EUA e China.
  • Europeus: Operam em alta, impulsionados por otimismo em torno de um possível acordo de paz na Ucrânia.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recebeu apoio da União Europeia e da OTAN antes da cúpula entre Rússia e EUA. Temores persistem de que Putin e Trump queiram impor condições para encerrar a guerra.

Os preços do petróleo operam em baixa, ampliando quedas de mais de 4% da semana passada, enquanto os investidores aguardam negociações sobre a guerra na Ucrânia. Expectativas aumentaram para um possível fim das sanções ao petróleo russo após Trump anunciar encontro com Putin em 15 de agosto no Alasca.

Cotações do minério de ferro na China subiram devido à demanda por reposição de estoques.

Bitcoin se aproxima de uma máxima histórica, impulsionado pela demanda de investidores institucionais e corporativos, favorecendo o mercado de criptomoedas.

(Com Reuters e Bloomberg)

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