Duas forças atuam a favor e uma contra a bolsa brasileira. Qual é o risco de apostar errado?
Luis Stuhlberger analisa fatores que afetam o mercado brasileiro, incluindo a rotação de capital e o risco fiscal. O gestor observa que as incertezas fiscais podem impactar negativamente o desempenho de ativos locais.
Luis Stuhlberger, CEO da Verde Asset, analisa três forças antagônicas que influenciam os preços dos ativos brasileiros.
1. A rotação de capital para emergentes, impulsionada por fluxos saindo dos EUA.
2. A antecipação das eleições presidenciais de 2026, que beneficia os ativos locais.
3. O risco fiscal, exacerbado pela discussão sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
O Ibovespa recuou 0,25%, fechando a 138.534 pontos, com uma alta de 15,17% no ano. A instabilidade fiscal impacta negativamente o mercado, principalmente ações de varejo e small caps.
Stuhlberger destaca que o risco fiscal gera desconfiança sobre o cumprimento das metas fiscais, elevando os futuros de juros.
O fundo Verde zerou suas posições em ações brasileiras, concentrando-se em crédito e juros reais. Em sua carteira global, aposta na resiliência da inflação nos EUA e na valorização do euro.
O dólar comercial fechou em R$ 5,67, recuando 0,5%. Em maio, o dólar tem alta de 0,2%, mas desvalorizou mais de 8,3% neste ano.