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Duas visões, uma briga e um acordo. No meio, um chairman pacificador

A Azzas 2154, resultado da fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, superou desentendimentos internos entre os acionistas e reestabeleceu a confiança na gestão. Com novas diretrizes, a empresa busca focar na captura de sinergias e retorno ao mercado.

A fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma resultou na Azzas 2154, mas trouxe desentendimentos entre seus principais acionistas, Alexandre Birman e Roberto Jatahy.

As divergências impactaram a operação e causaram uma queda de 60% nas ações da empresa entre agosto e março, resultando em grandes perdas para os controladores.

No entanto, hoje, Birman e Jatahy anunciaram que recuperaram a confiança mútua, permitindo que a empresa retome as sinergias da fusão.

Birman destacou a nova flexibilidade na gestão e a presença de uma equipe competente.

As discordâncias surgiam principalmente de diferenças nas estratégias e modelos de negócio entre as duas empresas:

  • Grupo Soma: B2C, com maior receita e margens, mas capital mais elevado.
  • Arezzo: Venda direta a franquias, modelo asset light e gerador de caixa.

O chairman Pedro Parente foi crucial para mediar o acordo, ressaltando a importância de focar em objetivos comuns, ao invés de disputas internas.

Além disso, as mudanças no board foram discutidas:

  • Substituição de Parente por Nicola Calicchio.
  • Redução do board de 9 para 7 membros.
  • Nova liderança de comitês para melhor governança e eficiência.

Calicchio prometeu que a governança não será mais o foco central, mas sim a estratégia de mercado. Ele reconhece que as fusões inicialmente criam rivalidades, mas acredita que a Azzas 2154 superou esse desafio em um ano.

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