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Dupla Trump e Musk tem seu 1º teste eleitoral do ano

Elon Musk investe sua fortuna e influência na eleição da Suprema Corte de Wisconsin, que pode alterar o cenário político do Estado e impactar as estratégias da Tesla. A disputa entre Brad Schimel e Susan Crawford se torna um referendo sobre questões críticas como o aborto e a composição dos distritos eleitorais.

Elon Musk, o homem mais rico do mundo e parceiro político do presidente dos EUA, está envolvido na eleição de 1º de abril em Wisconsin, que pode inverter a maioria da Suprema Corte do Estado.

Atualmente, 4 dos 7 juízes têm um viés liberal. O candidato apoiado por Musk, Brad Schimel, busca reverter essa maioria, beneficiando a Tesla, que processa o Estado pela prohibição de vendas diretas de veículos.

Musk já doou US$ 10 milhões para a campanha de Schimel e tem incentivado eleitores republicanos a votar. Em contrapartida, Schimel não se pronuncia sobre o caso da Tesla por não poder discutir assuntos de forma abstrata.

Schimel enfrenta Susan Crawford, juíza defensora do direito ao aborto. A Suprema Corte analisará a vigência de uma lei de 1849 sobre o aborto e a reconfiguração de distritos eleitorais em Wisconsin, um Estado polarizado.

O apoio financeiro de bilionários é notório, com George Soros doando US$ 1 milhão para Crawford. As eleições para o Judiciário são tradicionalmente apartidárias, mas Musk faz campanha abertamente por Schimel.

O pleito tende a ser um referendo sobre a administração de Trump, que ainda não se manifestou sobre a disputa, mas Donald Trump Jr. fará campanha por Schimel.

As pesquisas indicam uma eleição apertada, com a mobilização de mulheres esperada devido ao tema do aborto. A participação costuma ser baixa, com menos de um terço dos eleitores comparecendo.

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