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Durigan defende ação da Petrobras para conter alta no petróleo

Ministério da Fazenda avalia que a política de preços da Petrobras pode ajudar a mitigar os efeitos da alta do petróleo na inflação. O aumento dos custos é impulsionado por conflitos no Irã e a possibilidade de obstrução do estreito de Ormuz.

Secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que a Petrobras pode usar sua política de preços para mitigar o impacto da alta do petróleo na inflação, devido a conflitos no Irã.

A gasolina e outros produtos devem sofrer reajustes. Durigan enfatizou a importância de mitigações: “Vamos acompanhar de perto”.

Os conflitos afetam o estreito de Ormuz, responsável pelo transporte de 20% a 30% do petróleo global. A política de preços da Petrobras regulariza os combustíveis no Brasil. O barril de petróleo brent estava a US$ 75,85.

Dario também mencionou a desvalorização das moedas emergentes, elevando o custo das importações e, consequentemente, da inflação, que está em 5,32% ao ano, acima da meta.

A recente ação militar dos EUA, com bombardeios às instalações nucleares do Irã, intensificou as tensões. O Parlamento iraniano aprovou o fechamento do estreito de Ormuz, uma medida que ainda precisa da aprovação do líder supremo, Ali Khamenei.

A obstrução do estreito pode impactar a energia global, afetando logística e preços. A decisão pode aumentar custos de seguros e pressionar diretamente os preços de alimentos e transporte.

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