É cedo para avaliar impacto do conflito Israel-Irã, diz Petrobras
A presidente da Petrobras descarta mudanças imediatas nos preços dos combustíveis devido ao conflito no Oriente Médio. A estatal se prepara para a exploração na Margem Equatorial, seguindo todos os processos regulamentares.
Magda Chambriard, presidente da Petrobras, afirmou que é cedo para considerar mudanças no preço dos combustíveis devido ao conflito entre Israel e Irã. A região é vital para a produção de petróleo e gás.
Ela comentou: “Esse cenário tem apenas 5 dias. A Petrobras não faz movimentos abruptos. Movimentamos preços apenas ao identificar tendências.”
Uma preocupação é se o conflito vai afetar a navegação no Estreito de Ormuz, que transporta 21 milhões de barris/dia, ou 21% do petróleo mundial.
O diretor de Logística, Comercialização e Mercados, Claudio Schlosser, disse que não espera prejuízos para a Petrobras. Ele ressaltou que o fechamento do estreito é historicamente difícil e existem alternativas logísticas.
Quanto à exploração de petróleo na Margem Equatorial, Magda confirmou que a Petrobras está cumprindo todos os processos do Ibama. “A sonda está se movendo para o Ceará e depois irá para a Margem Equatorial”, explicou.
A Petrobras se destacou no leilão da ANP, realizado em 17.jun.2025, arrematando 10 blocos na Bacia Foz do Amazonas e 3 blocos na Bacia de Pelotas, totalizando R$ 139 milhões.
No total, foram vendidos 34 blocos, com um investimento mínimo esperado de R$ 1,45 bilhão durante a fase de exploração, trazendo um total de mais de R$ 989 milhões em arrecadação.
Fonte: Agência Brasil