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É cedo para avaliar impactos da gripe aviária, diz secretário

Guilherme Mello ressalta a necessidade de mais dados para compreender os possíveis efeitos da gripe aviária na economia. Enquanto isso, vai bem em medidas sanitárias, mas a exportação de frango já é afetada por suspensões de compra.

Guilherme Mello, secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, afirmou que ainda é “cedo” para estimar os impactos da gripe aviária na economia brasileira.

Ele ressalta a importância de obter mais dados sobre a doença, incluindo sua detecção em outros estados.

Mello comentou: “Estamos em um momento muito inicial ainda […] É muito cedo para eu dizer qualquer coisa do ponto de vista econômico. Precisamos de mais informações.”

O governo confirmou, em 15 de maio, o diagnóstico de gripe aviária em uma granja de Montenegro (RS), ressaltando que a doença “não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos”.

O ministro Carlos Fávaro decretou estado de emergência zoossanitária no município por 60 dias, controlando uma área de 10 km ao redor da granja com cerca de 17.000 aves.

Eventuais impactos econômicos podem afetar a exportação de frango, já que pelo menos 9 destinos suspenderam as compras do produto brasileiro, incluindo China e União Europeia.

Mello concluiu, “Podem aparecer outros casos. Podem não aparecer. […] Então, ainda é muito cedo para avaliar. Esse é um problema que acontece no mundo inteiro.”

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