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E-commerce asiático avança no Brasil, com mais de 7 milhões de usuários por dia

O e-commerce chinês cresce no Brasil, alavancando operações e parcerias estratégicas. Com um mercado em expansão, plataformas como Temu e Shein conquistam rapidamente milhões de usuários ativos no país.

Números Surpreendentes no Varejo Eletrônico Chinês

Em 2024, o varejo eletrônico da China movimentou US$ 137,3 bilhões. O volume de encomendas chegou a 174 bilhões, média de 5.400 pacotes por segundo, segundo o State Post Bureau of China.

O setor de entregas gerou uma receita mensal de US$ 13,8 bilhões.

Chineses avançaram para o Sudeste Asiático, Europa, Estados Unidos e agora Brasil, com os e-commerces asiáticos representando mais de 15% das vendas digitais do varejo no país, conforme o relatório da Conversion.

  • Entre os dez maiores marketplaces do Brasil, três são chineses: Temu, Shein e AliExpress.

Roberto Wajnsztok, da Gouvêa Consulting, aponta que o Brasil atrai marcas chinesas por seu mercado consumidor grande e suporte em tecnologia financeira.

Logística e Parcerias

Briza Bueno, da AliExpress, destaca que o Brasil é prioridade, com mais de 7 milhões de usuários diários e lançamentos de um marketplace local desde 2021. Firmaram parcerias com o Magazine Luiza e reforçaram a malha logística, com oito voos semanais e o Aeroporto de Viracopos como centro de distribuição.

A Temu chegou em 2024, alcançando 39 milhões de usuários em seis meses. Oferece preços em média 70% mais baixos e mais de 200 categorias.

Felix Wang, da Temu, enfatiza a importância da logística no Brasil e cita parcerias com o Gru Airport e os Correios.

A Shein, lançada em 2023, conta com 50 milhões de usuários e mais de 30 mil vendedores. A varejista investe em pop-ups stores em várias regiões brasileiras.

A Destillerie Stock do Brasil, com produtos baseados em sabores locais, explora o Alibaba.com e planeja expandir para o Taobao.

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