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É de se esperar que Trump ataque outros inimigos depois do bombardeio americano ao Irã?

Análise aponta para uma possível nova abordagem militar dos EUA sob Trump, com ênfase em ataques aéreos em vez de guerras convencionais. Especialistas discutem os riscos e limitações dessa estratégia em um contexto global complexo.

Nova doutrina de segurança dos EUA?

O presidente Donald Trump pode estar mudando a abordagem militar dos EUA, com grandes ataques aéreos substituindo guerras convencionais. No último fim de semana, Trump recebeu elogios e pouco impacto negativo após levar a cabo um ataque ao Irã.

O vice-presidente J.D. Vance afirmou que o país está desenvolvendo uma nova política externa de força esmagadora. Apesar disso, o público americano não se mobilizou contra os ataques, apesar do descontentamento com os envolvimentos militares no Oriente Médio.

O diplomata Richard Haass questionou a replicabilidade desta abordagem em outras situações internacionais, como Ucrânia, Taiwan e Coreia do Norte. Para Haass, o ataque ao Irã é um caso isolado, e a base de apoio de Trump é limitada em sua receptividade a tais ações.

Condições únicas foram citadas, como a natureza pária do Irã, mas Haass acredita que a experiência não se traduz em um modelo para a política externa americana futura. Sucesso militar pode criar apetite por mais ações, mas não se vê analogias claras com outros países.

Trump, segundo Haass, é mais visto como unilateralista do que isolacionista. Sua administração favorece ações de cima para baixo, o que limita a diversidade de conselhos recebidos, criando riscos potenciais.

A falta de confronto com o poder pode levar a decisões precipitadas, prejudicando relações internacionais. A importância de ouvir opiniões divergentes é ressaltada como essencial para um bom relacionamento e para a tomada de decisões informadas.

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