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É impossível dizer que a política fiscal não está se recuperando, diz Ceron

Rogério Ceron destaca a importância de manter os avanços na política fiscal e prevê que os desafios serão superados. O secretário também menciona a necessidade de ajustes orçamentários, especialmente com a demanda por pagamento de precatórios.

Secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirma que a política fiscal está se recuperando, com melhora no resultado primário e queda nas despesas.

Ele destaca a importância de não retroceder no processo de consolidação fiscal, pois a economia "está bem e no caminho certo". Ceron acredita que os desafios serão superados, mas ressalta que "temos um trabalho a fazer".

A proposta de orçamento de 2026 deve indicar cumprimento da meta, evitando a "escolha fácil" de alterá-la. O secretário não vê intenção no Legislativo ou Executivo de retroceder nas metas, buscando preservar o bom momento econômico.

Ceron comenta sobre o resultado primário de maio, mencionando que foi possível implementar uma política contracionista no primeiro semestre, mas reconhece a necessidade de liberar itens como os precatórios, que totalizam R$ 68 bilhões a serem pagos em julho.

Sobre os decretos do IOF, ele menciona uma expectativa de receitas de R$ 12 bilhões, mas alerta que o impacto no orçamento deve ser analisado com outros fatores, como a queda do dólar. Novas projeções de receitas e despesas serão divulgadas em 22 de julho.

Ceron classifica a derrubada dos decretos no Congresso como um "fato novo" e acredita que há tempo para negociar soluções antes do recesso parlamentar, previsto para iniciar dentro de três semanas.

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