'É uma vergonha se você já levou seu filho para a Disney três vezes, mas não para as cataratas', diz CEO da Azul

A Azul Linhas Aéreas enfrentou dificuldades em 2024, resultando em ajustes nas dívidas e estrutura operacional. O câmbio descontrolado e as chuvas no Rio Grande do Sul impactaram o balanço financeiro da companhia.

Para 2025, a empresa planeja expansão e mudança de foco, lançando um novo slogan: "O Céu do Brasil é Azul", com um jingle de Alceu Valença e Céu, que visa exaltar a brasilidade.

John Rodgerson, CEO, destaca que esta nova fase é um renascimento após 16 anos de operação no país. Há também conversas sobre uma possível fusão com a Gol, aguardando a saída da recuperação judicial da concorrente.

Aumentando sua presença no turismo regional, a Azul se tornou a companhia oficial de grandes eventos brasileiros, como o carnaval do Recife e o Festival de Parintins.

Rodgerson aborda a necessidade de valorizar o turismo interno, enfatizando a importância de conhecer as riquezas do Brasil antes de viajar para o exterior. A pandemia incentivou a Azul a expandir o Azul Cargo Express e se adaptar às novas demandas de viagens nacionais.

A Azul está realizando uma reestruturação financeira, prevendo um follow-on até abril e se beneficiando da baixa do dólar e preços de combustíveis, o que facilitará a reintegração de novas rotas. A empresa anunciou novos destinos, como Porto e Madrid, buscando recuperar e expandir operações.

Embora a pandemia tenha imposto desafios, Rodgerson exprime otimismo para o futuro da Azul, acreditando que o cenário econômico e a flexibilização das viagens internas devem beneficiar a companhia e o turismo no Brasil.