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Economia argentina cresce menos do que o esperado no primeiro trimestre

Crescimento do PIB argentino fica aquém das expectativas, com aumento das importações e queda nos gastos do governo. Apesar disso, é o terceiro trimestre consecutivo de expansão, impulsionado pela recuperação do consumo das famílias.

Argentina registra crescimento econômico abaixo das expectativas

A economia da Argentina cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2025, inferior à previsão de 1,5% feita por analistas da Bloomberg.

No comparativo anual, o PIB aumentou 5,8% de janeiro a março, enquanto a projeção era de 6,1%.

Esta marca representa o terceiro trimestre consecutivo de expansão.

Em maio, a inflação mensal na Argentina desacelerou para 1,5%, e a deflação no atacado ocorreu pela primeira vez desde a pandemia.

O crescimento já era esperado devido às medidas de austeridade do presidente Javier Milei e a desvalorização da moeda no início de 2024, que afetaram o consumo.

Recentemente, houve uma recuperação dos salários e aumento do crédito, resultando em um crescimento de 2,9% nos gastos dos consumidores em relação ao trimestre anterior.

A Argentina também firmou um acordo de US$ 20 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e flexibilizou controles cambiais. A moeda flutua em bandas e se mantém estável.

Uma missão do FMI visitará Buenos Aires nesta semana para avaliar o desempenho e liberar mais US$ 2 bilhões.

Economistas esperam que a economia cresça 5,2% em 2025.

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