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“Economist”: Lula perdeu influência fora e é impopular no Brasil

A Economist critica a crescente impopularidade de Lula no Brasil e sua perda de influência internacional. O artigo ressalta o afastamento do presidente das democracias ocidentais e sua aproximação com regimes autoritários, como o Irã e a Venezuela.

A revista britânica Economist publicou um artigo no domingo (29.jun.2025) afirmando que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) “perdeu a influência no exterior” e está “cada vez mais impopular no Brasil”.

O texto critica o posicionamento do Brasil sobre a guerra entre Israel e Irã, que isola o país das democracias ocidentais. Em 22 de junho, o Itamaraty condenou os ataques dos EUA ao Irã.

Durante a cúpula do Brics em julho no Rio de Janeiro, o Irã enviará uma delegação, mas a revista observa que isso faz o Brasil parecer hostil ao Ocidente.

Segundo a Economist, Lula “não fez esforços para estreitar laços com os EUA” desde a presidência de Donald Trump, enquanto busca se aproximar da China, encontrando-se com Xi Jinping duas vezes no ano anterior.

O artigo destaca que Lula foi o único líder de uma grande democracia nas celebrações do fim da Segunda Guerra em Moscou e tentou convencer Putin a mediar na guerra da Ucrânia, mas não teve sucesso.

A revista classifica Lula como “pouco pragmático”, afirmando que ele não dialoga com o presidente argentino Javier Milei e abraçou Nicolás Maduro da Venezuela, apesar de sua reputação ditatorial.

A queda de popularidade de Lula é mencionada, com pesquisa mostrando 56% de desaprovação em seu 3º mandato, um aumento em relação aos 39% no início.

A Economist observa que o Brasil se inclina para a direita, com o Partido dos Trabalhadores associado à corrupção. A publicação afirma que, se a direita se unir, pode vencer as eleições de 2026.

Além disso, destaca que o movimento Make America Great Again de Donald Trump está alinhado à direita brasileira, mas o presidente dos EUA não tem se manifestado sobre o Brasil.

O artigo conclui que o Brasil deve priorizar questões mais próximas, em vez de se preocupar com a geopolitica.

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