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Economistas chineses oferecem saídas para cortar dependência dos EUA

Economistas chineses debatem medidas de estímulo diante da escalada tarifária com os EUA. Priorizando o consumo, especialistas sugerem investimentos e políticas para impulsionar a demanda interna e recuperar a economia.

Escalada tarifária com os EUA provoca debate econômico na China.

A reunião do Politburo no final do mês determinará medidas de estímulo econômico, com expectativa de aprovações que podem ultrapassar 2 trilhões de yuans (R$ 1,6 trilhão).

Entre os economistas convocados, a prioridade ao consumo surge como uma resposta às limitações das exportações pelos EUA.

  • Zhang Bin defende investimento público, especialmente em serviços, para estimular a demanda. Aponte a necessidade de melhorias em cultura e esporte.
  • Li Xunlei enfatiza que as vendas no varejo precisam crescer mais de 5% este ano. Sugere aumento salarial para trabalhadores e simplificação de benefícios para desempregados.
  • Shen Jianguang, da JD.com, menciona a importância do tratamento igualitário para empresas privadas e propõe a compra de produtos para o mercado interno.
  • Li Daokui e Yao Yang destacam a necessidade de ajustes na política imobiliária e sugestões de abertura econômica para atrair investimentos.
  • Robin Xing sugere reduzir tarifas sobre produtos de países, exceto os EUA, e elevar o consumo interno em 30%.
  • Yu Yongding questiona a inevitabilidade da redução do crescimento, propondo aumentar déficits para alcançar a meta de 5% de crescimento anual.

A discussão se concentra em um novo modelo dirigido pelo consumo interno, afastando-se da dependência da manufatura.

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