Economistas divergem sobre patamar final da Selic em 2025 após sinalização do Copom
Economistas divergem sobre magnitude da próxima alta da Selic, que pode ser de 0,25% a 0,75%. Setor produtivo critica decisão do Banco Central, questionando os impactos da alta de juros no crescimento econômico.
Alta de 1 ponto percentual na Selic: Anunciada pelo Banco Central na quarta-feira (19), gera dúvidas sobre a continuidade do ciclo de alta de juros.
O comunicado do Copom indicou um ajuste de menor magnitude na próxima reunião, mas o debate sobre a elevação ainda persiste entre economistas.
Expectativas: Economistas como Rodolfo Margato (XP) projetam **0,75 p.p. em maio** e uma última alta de **0,5 p.p. em junho**. Luis Cezario (Asset 1) e outros veem um ajuste de **0,50 p.p. em maio**.
Ariane Benedito (PicPay) considera adequado um aumento de **0,75 p.p.** para combater a inflação, enquanto a CNI critica a elevação, afirmando que não é necessária e prejudica o crescimento.
Preocupações: inflação corrente e expectativas desancoradas são citadas como riscos, juntamente com um cenário de desaceleração econômica.
As indústrias expressam preocupação sobre o impacto da alta da Selic na competitividade e investimentos. Flávio Roscoe (Fiemg) enfatiza que juros elevados podem reduzir a competitividade e aumentar custos de produção.
Conclusão: O caminho da política monetária continua incerto, e as reações ao aumento da Selic refletem as tensões entre o controle da inflação e o crescimento econômico.