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Editorial: As tarifas insensatas do presidente Trump causarão caos econômico

Decisão do presidente Trump de estabelecer tarifas elevadas marca uma drástica mudança na política comercial dos EUA, gerando preocupações sobre seus impactos econômicos. Críticos alertam que tais medidas podem agravar o quadro econômico, prejudicando tanto os consumidores americanos quanto a economia global.

Donald Trump34% sobre a China, 27% sobre a Índia, 24% sobre o Japão e 20% sobre a União Europeia.

O total de tarifas sobre a China agora chega a 65%. Canadá e México foram poupados de tarifas, enquanto a taxa geral de tarifas dos EUA voltará aos níveis do século 19.

Trump afirma que esse é um "Dia da Libertação", mas muitos especialistas alertam que isso abandonará a ordem comercial mundial e adotará o protecionismo.

O presidente justifica as tarifas como uma forma de fechar o déficit comercial, mas economistas contestam que esse déficit é fruto do baixo índice de poupança dos americanos, e não da transferência de riqueza.

As novas tarifas trarão danos significativos: consumidores pagarão mais e terão menos opções. Ações de empresas, como a Nike, que dependem de importações, caíram 7%.

Retaliações de outros países podem ocorrer, mas políticos devem ser cautelosos, pois arriscarão intensificar a crise, similar à década de 1930.

Governos devem focar em aumentar os fluxos comerciais, especialmente nos serviços da economia moderna. O comércio global não é mais dominado pelos EUA; se pararem totalmente as importações, outros parceiros se recuperarão rapidamente.

O futuro do comércio com a China depende de um reequilíbrio econômico que alivie as preocupações sobre práticas desleais. A União Europeia deve centralizar suas regras de investimento e aderir a acordos comerciais mais amplos.

A integração comercial é um processo demorado, mas essencial para mitigar os danos causados por políticas protecionistas.

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