Eduardo Bolsonaro afirma que seguirá nos EUA por mais sanções ao Brasil
Eduardo Bolsonaro se compromete a lutar por sanções ao Brasil enquanto reside nos EUA, alegando que o retorno ao país poderia resultar em prisão. Ele critica o impacto econômico das tarifas Americanas e sugere anistia para os réus do 8 de Janeiro como parte de sua estratégia política.
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) anuncia permanência nos Estados Unidos em busca de sanções ao Brasil pelo governo Trump.
Em entrevista ao jornal O Globo nesta quarta-feira (6), ele declarou que pode passar “décadas” em autoexílio devido a investigações no STF sobre coação no processo de seu pai, Jair Bolsonaro.
As tarifas de 50% impostas por Trump a produtos brasileiros começaram hoje. Eduardo culpou o ministro Alexandre de Moraes e defendeu uma “anistia ampla” aos réus pelos eventos de 8 de Janeiro e a tentativa de golpe de Estado, para melhorar a posição do Brasil nas negociações.
Ele mencionou que compartilha as consequências econômicas das tarifas, mas não planeja interceder junto a Trump, elogiando a habilidade do ex-presidente como negociador.
Eduardo minimizou o impacto sobre o agronegócio, mas um levantamento revelou que 82% das exportações do setor serão prejudicadas.
O deputado declarou que pode permanecer nos EUA por um longo tempo e sugeriu abertura mão de seu mandato, mas planeja oficiar o presidente da Câmara, Hugo Motta, para tentar manter seu cargo enquanto apoia a mudança de regimento que permitiria atuação à distância.
Eduardo também ameaçou sanções a Motta e ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, caso não pautem a anistia e impeachment de Moraes.
Ele mantém contato frequente com parlamentares americanos e com o ex-estrategista de Trump, Steve Bannon.
Para 2026, Eduardo afirmou que só seria candidato ao Planalto com o apoio de seu pai, destacando que precisa primeiro restaurar a “normalidade democrática” no Brasil.
*Com informações do Estadão Conteúdo