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Eduardo Bolsonaro alerta sobre mais sanções dos EUA contra Brasil e tarifas

Eduardo Bolsonaro defende que a crise institucional no Brasil pode levar a novas tarifas e sanções dos EUA. Ele critica o STF e pede soluções para reverter a situação, afirmando que o setor agro está apoiando suas ações.

Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) prevê novas sanções dos EUA contra autoridades brasileiras devido à crise institucional gerada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em entrevista à Reuters em Washington, Eduardo comentou que o Brasil não conseguirá negociar a redução de tarifas sem concessões do STF, afirmando que “os ministros do Supremo têm que entender que perderam o poder”.

As tensões bilaterais aumentaram após a imposição de uma tarifa de 50% pelos EUA sobre produtos brasileiros, como carne e café, além de sanções financeiras a Moraes.

Jair Bolsonaro está sendo julgado pelo STF por uma suposta conspiração para reverter as eleições de 2022. Eduardo considera as tarifas um “remédio amargo” para conter a ofensiva legal contra seu pai.

O Departamento de Estado dos EUA impôs revogações e restrições de vistos a autoridades brasileiras, incluindo possíveis futuras sanções ao ministro da Saúde e à ex-presidente Dilma Rousseff.

O presidente Lula denunciou as exigências de Trump como uma afronta à soberania e chamou ambas as figuras bolsonaristas de “traidores” por incitarem intervenção estrangeira.

Eduardo Bolsonaro, que mora nos EUA, acredita que o setor agropecuário brasileiro apoia sua atuação e vê nas sanções uma alternativa para restaurar a normalidade institucional. Também espera novas tarifas em resposta às ações contra Moraes, a quem chamou de “gangster”.

Em relação à corrida presidencial de 2026, afirmou que seu pai é o candidato da direita, mas que aceitaria a “missão” de presidência se fosse desejado. Jair Bolsonaro está atualmente inelegível devido a condenação do TSE.

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