Eduardo Bolsonaro celebra decisão do governo Trump de proibir entrada de Moraes nos EUA

Proibição de Alexandre de Moraes nos EUA

Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, anunciou a proibição de entrada do ministro do STF, Alexandre de Moraes, no país. A decisão se estende a seus familiares e "aliados" no STF.

Eduardo Bolsonaro, deputado e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, celebrou a medida em uma publicação no X, comparando a situação à de sua família: "quem sabe até perderão seus vistos."

Operação da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro

Na manhã de 18 de outubro, a Polícia Federal realizou uma operação que incluiu buscas e apreensões na residência de Jair Bolsonaro em Brasília e na sede do PL.

Bolsonaro é acusado de ser líder de uma organização criminosa para atentar contra o Estado Democrático de Direito, além de interferir nas investigações da Ação Penal 2668.

• Coação e obstrução de justiça;
• Tentativa de subordinar a Corte Suprema a interesses externos;
• Ameaças a autoridades brasileiras.

A coletiva de imprensa de Bolsonaro, em 17 de outubro, foi vista como uma confissão de sua tentativa de interferir no processo judicial.

Cooperação entre Jair e Eduardo Bolsonaro

A investigação revela que Jair e Eduardo atuaram em conjunto para embaraçar as investigações, incluindo postagens nas redes sociais que incitavam ações hostis contra o Judiciário.

Bolsonaro transferiu R$ 2 milhões para Eduardo, reforçando a colaboração entre pai e filho contra a justiça.

Ameaças de sanções econômicas

Eduardo Bolsonaro agradeceu autoridades norte-americanas e pressionou por sanções econômicas contra o Brasil, o que poderia impactar o Judiciário.

Bolsonaro também repostou mensagens de Trump que atacavam instituições brasileiras e ameaçavam tarifas sobre produtos do Brasil.

Medidas cautelares do STF

O STF impôs várias medidas cautelares para assegurar as investigações:

• Proibição de deixar a comarca;
• Recolhimento domiciliar noturno;
• Monitoramento eletrônico;
• Proibição de contato com autoridades estrangeiras e uso de redes sociais.

A Polícia Federal também recebeu autorização para coletar mais provas sobre a obstrução de justiça.