Eduardo Bolsonaro chama Moraes de ditador, diz que ministro tenta criminalizar Trump e faz pai de refém

Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, fez críticas ao ministro Alexandre de Moraes após operação da Polícia Federal contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A operação envolveu mandados de busca e apreensão e resultou em restrições ao ex-presidente, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica e proibição de contato com Eduardo.

Eduardo, que mora nos EUA, busca apoio contra Moraes e a operação foi autorizada pelo STF com apoio da Procuradoria-Geral da República. A ação teve como base o risco de fuga do ex-presidente, o que ele nega.

No comunicado, Eduardo chamou Moraes de "ditador" e "gângster de toga", acusando-o de usar o STF para perseguições políticas.

O ex-presidente é réu no STF por crimes contra a democracia, com base em documentos e mensagens. As defesas negam as acusações.

Eduardo afirmou que as acusações se baseiam em "ações legítimas" do governo dos EUA e criticou o tarifamento de 50% anunciado por Donald Trump para produtos brasileiros.

Ele considera a decisão de Moraes uma afronta às relações diplomáticas entre Brasil e EUA e ressaltou que tentar silenciar seu pai não vai parar a luta.