Eduardo Bolsonaro desaprova candidatura de ‘direita permitida’ em meio a movimentações por Tarcísio
Eduardo Bolsonaro reforça sua visão sobre a inelegibilidade do pai e a necessidade de uma verdadeira representação da direita nas eleições, destacando a importância do apoio popular. Ele também sugere uma possível candidatura própria à Presidência, dependendo das condições jurídicas e políticas.
Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu a participação de seu pai, Jair Bolsonaro, inelegível até 2030, nas eleições de 2026.
Ele criticou a possibilidade de uma “direita permitida” nas eleições, referindo-se à candidatura de Tarcísio de Freitas (Repúblicanos-SP). Segundo Eduardo, com a condenação de seu pai, o Brasil terá apenas uma eleição com apoio do establishment.
Quando questionado sobre Tarcísio, Eduardo respondeu: “Não tô querendo cair na porrada com ninguém agora.” Ele também mencionou que aliados podem se aproximar para ganho político, mas logo se afastar após o sucesso.
Sobre sua própria candidatura, Eduardo afirmou haver uma “pequena possibilidade” de concorrer à Presidência, impulsionado por conversas com seu pai. Contudo, acredita que o cargo que melhor se encaixa seria o de senador, a menos que não haja impedimentos judiciais.
Ele mencionou que as sanções dos EUA, supostamente contra o ministro Alexandre de Moraes, poderiam impactar sua candidatura. Essas sanções referem-se à Lei Global Magnitsky, que visa punir autoridades envolvidas em corrupção e violação de direitos humanos.
Eduardo se autoexilou nos EUA, pediu licença do mandato e está buscando sanções contra Moraes, enquanto enfrenta um inquérito sobre suas atividades no exterior.