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Eduardo Bolsonaro diz que atua por mais sanções de Trump: 'nenhum fazendeiro ligou para dizer que eu deveria parar'

Deputado afirma que busca apoio dos EUA para aumentar sanções contra o Brasil e promete não retornar enquanto Moraes permanecer no STF. Ele também menciona um plano para manter seu mandato à distância durante o exílio.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) busca aumentar as sanções dos EUA sobre o Brasil após a prisão domiciliar do pai, Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro Alexandre de Moraes do STF.

Em entrevista ao O Globo, ele afirmou: "Não sei se isso vai passar pela mesa do Trump ou pelo secretário de Estado, Marco Rubio".

Eduardo está "rascunhando" um ofício para o presidente da Câmara, Hugo Motta, sobre sua impossibilidade de retornar ao Brasil devido a uma "clara perseguição".

Ele também ponderou a mudança de regimento para votar à distância, afirmando que só voltará ao Brasil se conseguir a saída de Moraes do STF. "Se eu retornar, sei que vou ser preso", declarou.

Sobre as novas sanções de 50% dos EUA na exportação brasileira, que iniciam em 6 de setembro, Eduardo relatou apoio do agronegócio, afirmando que "nenhum fazendeiro ou produtor agrícola me ligou para dizer que eu deveria parar com as minhas ações".

Ele criticou os presidentes da Câmara e do Senado por não pautarem o impeachment de Moraes e um projeto de anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro: "Estão no radar das autoridades americanas".

Além disso, Eduardo defendeu a aplicação da Lei Magnitsky a ministros do STF que condenarem Jair Bolsonaro, que é réu por crimes como tentativa de golpe de Estado.

Recentemente, o governo dos EUA já havia sancionado Alexandre de Moraes.

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