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Eduardo Bolsonaro diz que “direita permitida” não atende anseio popular

Eduardo Bolsonaro pede apoio da militância em defesa da elegibilidade de seu pai, Jair Bolsonaro, e critica potenciais adversários políticos. Ele destaca que a continuidade do ex-presidente é crucial para evitar uma "direita permitida" nas próximas eleições.

Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu à militância bolsonarista para manter a defesa da elegibilidade de seu pai, Jair Bolsonaro (PL), durante entrevista ao canal Estúdio 5° Elemento no YouTube em 15 de junho de 2025. Suas falas foram vistas como uma crítica ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), potencial candidato à Presidência em 2026.

Ele argumentou que, sem Jair Bolsonaro, o Brasil não terá uma eleição normal. Mencionou que, com Bolsonaro condenado, apenas uma "direita permitida" poderá ser eleita, deixando os anseios populares de lado.

Eduardo afirmou não querer entrar em conflitos, mas alertou que aliados de ocasião poderiam se aproximar para tirar proveito eleitoral e, em seguida, o abandonariam.

Sobre as aprovações do mercado financeiro a certos governantes, ele aconselhou a desconfiar e priorizar o interesse público.

O PL enfrenta divisões internas sobre as estratégias para 2026. Alguns líderes defendem uma chapa com Tarcísio de Freitas e Michelle Bolsonaro.

Eduardo ressaltou que aqueles que pensam diferente do pai ainda precisam de sua imagem para serem eleitos, e que pode haver uma "torcida" para a nova direita se desenvolver sem Jair Bolsonaro.

Embora defenda a candidatura do pai, Eduardo mencionou que considera a possibilidade de ser candidato à presidência, indicando ter recebido apoio de Jair Bolsonaro para tal decisão.

Desde março, Eduardo está nos EUA, após pedir licença da Câmara dos Deputados para buscar sanções a violadores de direitos humanos. Ele não recebe salário enquanto afastado e, segundo Jair, recebeu R$ 2 milhões para se manter no exterior. A licença é de 120 dias e há incertezas sobre seu retorno ao Brasil, condicionado à sanção de Alexandre de Moraes pelos EUA.

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