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Eduardo Bolsonaro diz que pode renunciar ao mandato e prolongar “exílio” nos EUA

Eduardo Bolsonaro considera abrir mão do mandato enquanto permanece nos EUA, citando perseguição judicial. Sua permanência no país tem implicações na política interna brasileira e na relação com o governo americano.

Deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, em 14 de agosto, que “muito provavelmente” abrirá mão do mandato parlamentar. Ele está nos Estados Unidos desde março, alegando perseguição do ministro Alexandre de Moraes (STF).

Eduardo disse que voltará ao Brasil apenas quando Moraes não tiver mais força para prendê-lo. Sua licença parlamentar vence em 20 de agosto e sua permanência nos EUA é considerada estratégica.

O deputado mencionou a possibilidade de mudança no regimento da Câmara para permitir o exercício do mandato à distância em situações “excepcionalíssimas”, mas essa proposta não está em discussão.

Segundo aliados, ficar fora do Brasil o protege de um pedido de prisão, já que ele é alvo de um inquérito por obstrução de Justiça. Não há ordem judicial contra ele, mas sua situação é complicada devido a suas ligações com a crise diplomática entre Brasil e EUA, após Trump impor tarifas de 50% sobre produtos brasileiros.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) investiga sua atuação internacional, apontando tentativas de influenciar autoridades estrangeiras a sancionar membros do STF e outros oficiais. A investigação foi prorrogada por 60 dias.

A presença de Eduardo em Washington também é vista como um fator que intensifica a guerra de narrativas e pode representar risco de ingerência nos assuntos internos do Brasil, com aliados do governo Lula fazendo essas acusações.

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