Efeito Trump, DeepSeek e mais: como vão as big techs?

Quedas acentuadas nas ações das big techs refletem uma reviravolta no cenário econômico dos EUA, impulsionadas pela concorrência da startup chinesa DeepSeek. Incertezas em torno das políticas de Trump e as previsões de recessão aumentam a pressão sobre o mercado.

No primeiro trimestre de 2025, as ações das big techs – Meta, Microsoft, Apple, Alphabet, Amazon, Nvidia e Tesla – sofreram quedas significativas.

Apesar de uma aliança inicial forte com o governo Trump, a entrada da startup chinesa DeepSeek e incertezas econômicas afetaram o mercado.

Aliança de Trump com big techs:

Durante a campanha presidencial, Trump se conectou com CEOs de grandes empresas de tecnologia.
Os executivos participaram da posse de Trump em janeiro, inclusive Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos.
Trump nomeou Musk para liderar um departamento governamental focado em modernização.
Foi anunciado um mega plano de US$ 500 bilhões em inteligência artificial, chamado Stargate.

DeepSeek e o "momento Sputnik":

DeepSeek lançou um assistente de IA gratuito, desafiando a liderança das big techs.
Em 27 de janeiro, ações das techs caíram, com a Nvidia perdendo 16,92%.
DeepSeek foi comparada ao momento Sputnik, impactando o mercado similar ao lançamento do satélite em 1957.

Incertezas na economia americana:

Em março, Trump mencionou a possibilidade de recessão durante a implementação de suas políticas.
O Federal Reserve manteve a taxa de juros entre 4,25% e 4,50%, prevendo crescimento menor e inflação mais alta.
Projeção de inflação aumentou para 2,7%, e o PIB caiu para 1,7%.

Desempenho das Big Techs:

Até 31 de março de 2025, as "7 magníficas" apresentaram desvalorizações: Tesla (-42,81%) e Nvidia (-27,86%).
Nos últimos 12 meses, todas tiveram bom desempenho, com a Tesla subindo 66,64% e a Apple 47,12%.

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