Eficiência energética de imóveis: economia no bolso, informação na porta de entrada
Proposta de classificação de eficiência energética para imóveis é discutida no Brasil, com potencial de economia de até 40%. Medida visa transparência e sustentabilidade, além de impulsionar o setor da construção civil.
Proposta de eficiência energética no Brasil: O Brasil está em discussão para criar regras que classifiquem a eficiência energética de edificações, como casas e prédios.
A proposta visa informar o quanto os imóveis economizam ou desperdiçam energia, promovendo a transparência, economia e sustentabilidade. Atualmente, a economia energética nas residências pode chegar a 40%.
Dados da UFRJ mostram que no Brasil, 14% do consumo de eletricidade é destinado a resfriamento, uma porcentagem que deve aumentar com o aquecimento global. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), ainda, 60% da eletricidade utilizada vem de fontes poluidoras.
A eficiência energética de um imóvel depende não apenas do comportamento dos moradores, mas também da qualidade dos materiais e do projeto de construção. Paredes mal isoladas ou janelas de baixa qualidade podem gerar custos adicionais.
A proposta segue o modelo do Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE), que atualmente classifica eletrodomésticos. A ideia é implementar essa avaliação de forma obrigatória e gradual para todas as edificações.
A minuta da resolução está em consulta pública até 5 de julho de 2025, permitindo que consumidores e empresas influenciem a nova política energética do país.
Esta é uma oportunidade para o Brasil integrar-se a um mercado de baixo carbono e pode impulsionar tanto o mercado interno quanto as exportações de tecnologia. Estamos diante da chance de criar um mercado sustentável e eficiente.