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Eleição na Bolívia foi marcada por rivalidade entre Arce e Evo

A Bolívia se prepara para uma eleição sem os ex-líderes Luis Arce e Evo Morales, marcando uma nova fase política. Com a divisão no MAS e um cenário inédito de centro-direita, as disputas eleitorais prometem trazer mudanças significativas.

Bolívia se prepara para eleições sem Arce e Morales

Em 17 de agosto de 2025, quase 8 milhões de bolivianos votarão em novas eleições presidenciais, mas Luis Arce e Evo Morales não serão candidatos. Arce, presidente há quase 5 anos, e Morales, cuja governança se estendeu por 13 anos, estão fora da lista de filiados ao MAS (Movimento ao Socialismo).

O MAS, que dominou a política desde 2005, deve enfrentar uma derrota histórica, sem conseguir passar do 1º turno. O atual candidato, Eduardo del Castillo, ocupa o 7º lugar nas pesquisas de intenção de voto.

A divisão interna do MAS, entre “evistas” e “arcistas”, resultou na expulsão de Arce do partido e na proibição de Morales de se candidatar. Atualmente, Morales está foragido em Cochabamba, enfrentando acusações de estupro de vulnerável e tráfico de pessoas, enquanto apoia uma campanha por voto nulo.

Linha do Tempo da Era Evo-Arce:

  • Evo Morales, em 2006, propôs uma reforma constitucional fortalecendo a representação indígena.
  • 2019: Morales renuncia após protestos e acusações de fraude nas eleições.
  • Jeanine Áñes assume governo interino e convoca novas eleições para 2020.
  • Arce vence em 2020, mas enfrenta uma economia frágil e resistência interna.
  • 2023: Arce é expulso do MAS; Morales perde controle do partido.
  • 2024: Crises levam Arce a desistir da reeleição.

Nas eleições de 2025, o 2º turno deve ser disputado por candidatos de centro-direita: Samuel Doria Medina e Jorge "Tuto" Quiroga, ambos com intenção de voto entre 20% e 25%.

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