Eleição na Romênia pode tornar presidente ultradireitista admirador de Trump
O segundo turno da eleição presidencial romena traz um embate entre um candidato populista de extrema direita e um reformista pró-Europa. A expectativa é alta quanto à participação do eleitorado, que pode definir o futuro político do país.
Romêniaeleição presidencial neste domingo (18), entre dois candidatos antissistema.
Os concorrentes são:
- George Simion, 38 anos, ex-hooligan, admirador de Donald Trump, com 41% dos votos no primeiro turno.
- Nicosur Dan, 55 anos, prefeito de Bucareste, matemático, e com 21% dos votos.
Simion é alinhado à ultradireita europeia e defende valores cristãos, enquanto Dan é pró-Europa e pró-Otan.
A eleição é marcada por:
- Populismo e influência russa.
- Frustração contra a corrupção e a situação de "europeu de segunda classe".
- Alta participação de votos registrados no exterior (61% para Simion).
Simion moderou o discurso em relação à Rússia, após a desclassificação de Calin Georgescu, e prometeu um cargo a ele.
Observadores temem a ingerência russa e o impacto das medidas do governo sobre as redes sociais.
A Romênia, sem presidente e sem primeiro-ministro, tem sua posição no contexto europeu em jogo.
Dan, o reformista, seria um candidato mais aceitável para a União Europeia e precisa de uma alta participação eleitoral para ter chances de vencer.
"A Romênia não pode se dar ao luxo de aventuras neste momento", declarou Dan.