Eleições de domingo mostram queda da esquerda em Portugal e avanço de Milei; veja resumo
Eleições em Portugal, Polônia e Argentina revelam mudanças significativas no cenário político. A ascensão da extrema-direita em Portugal e a vitória de Milei na Argentina marcam novas tendências no continente.
Eleições em Portugal, Polônia e Argentina marcaram o domingo, 18, com resultados significativos.
Portugal: O premiê Luís Montenegro, de centro-direita, foi reeleito com 32% dos votos, garantindo 86 assentos. O Partido Socialista de esquerda ficou em segundo lugar, empatando com o Chega!, de extrema-direita, ambos com 58 cadeiras. A apuração dos votos do exterior ainda pode alterar esses números.
Importância: Montenegro e Chega! defendem a restrição da imigração, o que pode afetar muitos brasileiros vivendo em Portugal.
Polônia: No primeiro turno das eleições presidenciais, Rafal Trzaskowski obteve 31,4% dos votos, enquanto Karol Nawrocki ficou com 29,5%. A disputa foi mais apertada do que as previsões indicavam. O segundo turno ocorrerá em 1 de junho.
Importância: O vencedor poderá influenciar a trajetória da Polônia, aproximando-a ou afastando-a da União Europeia e, potencialmente, da Rússia.
Argentina: Na votação para vereadores de Buenos Aires, o partido do presidente Javier Milei, A Liberdade Avança, venceu com 30,13% dos votos. O PRO, partido de Mauricio Macri, ficou em terceiro, um revés significativo para ele.
Importância: A vitória de Milei impulsiona suas chances de conquistar mais cadeiras nas eleições legislativas de outubro, possibilitando a implementação de reformas na Argentina.