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Eleições em Portugal: país encerra campanha e direita é favorita, segundo pesquisas

As eleições antecipadas em Portugal prometem um cenário político incerto, com Luís Montenegro buscando consolidar seu governo diante de uma oposição forte. Com a extrema-direita em ascensão, a possibilidade de uma nova coalizão governamental se torna cada vez mais complexa.

Campanha Eleitoral nas Legislativas Portuguesas

A campanha para as legislativas portuguesas terminou em 16 de setembro, com Luís Montenegro, do partido conservador Aliança Democrática (AD), como favorito à vitória. Sua coalizão lidera com 34% dos votos, seguida pelo Partido Socialista (PS) com 26%.

O partido Chega, de extrema-direita, pode alcançar 19%, consolidando-se como a terceira força política das eleições, que são as terceiras realizadas em Portugal em apenas três anos. Montenegro pode conseguir apenas 95 cadeiras na Câmara, longe das 116 necessárias para a maioria absoluta.

No comício final, Montenegro pediu apoio para um mandato mais sólido, afirmando: "O povo está farto de eleições, quer estabilidade." A antecipação das eleições ocorreu após Montenegro perder uma moção de confiança no Parlamento.

As pesquisas atuais descartam uma maioria absoluta para a AD, mas há potencial de apoio do partido Iniciativa Liberal, que tem 7% das intenções de voto. Montenegro espera ter fortalecido sua posição após reajustes nas aposentadorias e salários de servidores.

Do outro lado, Pedro Nuno Santos, do PS, acusa Montenegro de ter provocado a eleição para escapar de um inquérito relacionado à sua empresa de consultoria. Com eleitore insatisfeitos, muitos expressam desconfiança quanto aos "jogos políticos".

O presidente do Chega, André Ventura, enfrentou problemas de saúde e teve que se afastar da campanha após desmaios públicos.

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