Eleições na Polônia têm disputa entre admirador de Trump e defensor da União Europeia
As eleições presidenciais na Polônia refletem um choque entre visões pró-europeias e nacionalistas. Candidatos disputam a influência do país entre a União Europeia e os Estados Unidos em um momento crítico para a política externa.
Eleição Presidencial na Polônia: Poloneses votam no dia 18 de domingo para o primeiro turno das eleições, com um confronto entre um candidato pró-Europa e um nacionalista admirador de Donald Trump.
A campanha foi marcada por questões de política internacional, especialmente sobre a posição da Polônia entre a União Europeia e os Estados Unidos.
A Polônia tem dois cargos principais: presidente e primeiro-ministro. O presidente define a política externa e pode vetar leis, enquanto o premiê toma conta do Executivo.
Desde o retorno do primeiro-ministro Donald Tusk em 2023, o país se aproximou da UE, deixando para trás tensões do governo anterior.
A pesquisa indica Rafal Trzaskowski, da Coalizão Cívica, como favorito com 32,6% das intenções de voto, seguido de Karol Nawrocki, do partido Lei e Justiça, com 26,4%.
Uma vitória de Trzaskowski pode revitalizar a coalizão de centro-direita no poder, enquanto uma vitória de Nawrocki poderia paralisar a ação política, com o presidente Duda utilizando seu poder de veto.
As eleições são cruciais também para as tendências antidemocráticas e populistas na Europa, e coincidem com o segundo turno das eleições na Romênia.
Nawrocki é admirador de Trump, levantando acusações de interferência, enquanto a coalizão pró-europeia busca uma nova abordagem de segurança, além da relação transatlântica.