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Eleitores do Equador votam em segundo turno de eleições presidenciais acirradas

O segundo turno das eleições deve decidir o futuro econômico e político do Equador, com propostas divergentes entre Noboa e González. A alta tensão nas urnas reflete a insatisfação popular diante da crise e da violência crescente no país.

Eleitores do Equador vão às urnas neste domingo para o segundo turno das eleições presidenciais.

A disputa é entre o atual presidente Daniel Noboa, aliado de Donald Trump, e a líder da oposição Luisa González, socialista que quer reformular a economia.

No primeiro turno, menos de 17 mil votos separaram Noboa de González. Pesquisas indicam uma votação acirrada, o que pode atrasar a declaração de um vencedor.

A economia do Equador é uma das de pior desempenho nas Américas, com uma contração de 0,7% no ano passado. Problemas incluem apagões, redução na produção de petróleo e aumento da violência.

Uma vitória de González pode resultar em um déficit fiscal maior, com promessas de aumentar gastos sociais e reverter aumentos de impostos. Ela realinharia também a política externa, reconhecendo Nicolás Maduro como presidente da Venezuela.

Noboa planeja reduzir gastos com o FMI e aumentar a participação do setor privado na produção de petróleo. Ele prometeu continuar a luta contra as gangues de drogas, que aumentaram a violência no país.

Desde 2018, os homicídios aumentaram mais de seis vezes, especialmente em áreas de portos. Noboa é popular entre investidores, após cortar subsídios e aumentar impostos para garantir financiamento do FMI.

Os títulos soberanos do Equador são os de pior desempenho entre mercados emergentes este ano. A vitória de Noboa pode levar a uma recuperação nos títulos, enquanto uma derrota pode acelerar a queda.

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