Eliminação de taxa de 10% por Trump é difícil, e caminho é buscar exceções, acreditam negociadores brasileiros
Brasil busca negociar redução de tarifas com os EUA para evitar impactos em exportações. O governo avalia opções de retaliação, incluindo aumento de tarifas e quebra de patentes, dependendo da posição do setor privado.
Sinais dos EUA ao Brasil indicam que a tarifa de 10% não será eliminada.
Negociadores buscam reduzir esse percentual ou excluir produtos da nova taxa.
Reuniões entre Brasil e governo Trump ocorrem semanalmente, com nova conversa marcada para os próximos dias.
A tarifa de 10% é vista como um "mal menor", pois países como China e União Europeia enfrentam alíquotas mais elevadas.
O superávit de US$ 58 bilhões na balança comercial dos EUA com o Brasil é um critério importante para evitar tarifas maiores.
A reação do Brasil depende de discussões internas com o setor privado.
Objetivo principal é evitar a guerra comercial com os EUA, mas um plano de retaliação está sendo discutido.
- Elevação de tarifas de bens
- Quebra de patentes de medicamentos
O Brasil possui a "carta da retaliação", permitindo medidas como aumento de tarifas de importação.
A indústria brasileira deve decidir a melhor estratégia para se defender sem se prejudicar.
Até a última quarta-feira, as conversas estavam focadas em aço, alumínio e automóveis, com taxa de 25% desde março.
O Brasil, grande fornecedor de aço para os EUA, busca restabelecer o acordo de cotas de 2018 para isentar uma quantidade limitada de aço da tarifa.