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Em acareação com Cid, Câmara revela que Bolsonaro pediu monitoramento de Moraes e nega plano para matar autoridades

Ex-assessor de Bolsonaro revela pedido para monitorar autoridades em dezembro de 2022. Durante acareação, afirma que não há conexão com operações golpistas.

Coronel Marcelo Câmara, ex-assessor de Jair Bolsonaro, declarou no Supremo Tribunal Federal (STF) que recebeu um pedido do ex-presidente para monitorar autoridades no fim de dezembro de 2022.

Ele negou que tal pedido estivesse relacionado à operação “Punhal Verde Amarelo”.

Durante a acareação, o tenente-coronel Mauro Cid, delator e participante da audiência, afirmou desconhecer qualquer monitoramento associado à operação, que previa assassinatos de autoridades.

A defesa de Câmara solicitou na ata da acareação um esclarecimento: o monitoramento final de dezembro não tinha conexão com a operação “Punhal Verde e Amarelo” e foi pedido diretamente por Bolsonaro.

Câmara explicou que o monitoramento que realizava era pontual, apenas para “acertar agendas”, sem qualquer ligação a operações.

Cid revelou que Bolsonaro pediu o monitoramento de Alexandre de Moraes por suspeitas de articulações com o então vice-presidente Hamilton Mourão.

A acareação também tratou da minuta golpista, um documento que previa ações contra a ordem democrática para reverter o resultado das eleições. Cid esclareceu que não disse que Câmara soubesse que o documento apresentado a Bolsonaro era o mesmo de Filipe Martins.

Ele confirmou seu depoimento anterior como informante, mas esclareceu que não queria afirmar que a minuta conhecida por Câmara era a mesma apresentada a Bolsonaro.

Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carol Santos

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