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Em alegações finais ao STF, Bolsonaro nega crimes e pede para ser absolvido

A defesa de Jair Bolsonaro argumenta que não há provas concretas de sua liderança na tentativa de golpe e solicita a anulação da delação de Mauro Cid. O ex-presidente se encontra em prisão domiciliar após descumprir medidas cautelares.

O ex-presidente Jair Bolsonaro negou ter cometido crimes e pediu absolvição no processo de tentativa de golpe, em alegações finais enviadas ao Supremo Tribunal Federal (STF).

As alegações da defesa, com 197 páginas, são a última manifestação antes do julgamento pela Primeira Turma do STF, programado para o próximo mês.

A defesa criticou a acusação da Procuradoria-Geral da República (PGR) como "absurda", alegando ausência de provas e pedindo a nulidade da delação do ex-ajudante Mauro Cid.

A delação de Cid é usada para comprovar os crimes de Bolsonaro pela PGR e Polícia Federal.

A defesa alega que não há provas de que Bolsonaro liderou a tentativa de derrubar o governo Lula em 8 de janeiro de 2023 e que as minutas golpistas não o envolvem.

“A narrativa sobre o decreto ficou”, contestaram os advogados, enfatizando a contradição de Bolsonaro ser responsabilizado por planos de ataque a autoridades.

Além disso, a defesa destaca que a maioria dos militares não apoiou o golpe.

O ex-presidente está em prisão domiciliar desde a última segunda-feira, após descumprir medidas cautelares impostas pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes, em outro caso.

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