Em Aspen, um esforço da abundância para resgatar o humanismo
Aspen busca ressurgir como um centro cultural vibrante, promovendo arte e inovação. O festival AIR reflete a ambição da cidade de unir seu rico legado artístico ao presente, explorando novas ideias em um mundo em transformação.
Aspen busca se afirmar como um destino cultural significativo, além de ser conhecida por suas estações de esqui.
Em 1949, Walter e Elizabeth Paepcke descobriram Aspen, visualizando-a como um centro para renovação intelectual.
Organizaram um seminário para discutir as consequências do “desvio democrático” na Europa, comemorando o bicentenário de Goethe.
O encontro atraiu importantes nomes de arte e literatura, incluindo Thomas Mann, e buscou renovar o pensamento após duas guerras mundiais.
Em 1951, o casal fundou o International Design Conference of Aspen (IDCA), promovendo a colaboração entre arte e indústria.
O evento se tornou um hub para discutições com artistas renomados, como Billie Holiday e Steve Jobs.
Nos anos 70, a comunidade transformou uma planta de energia desativada no Aspen Center for the Visual Arts, renomeado para Aspen Museum of Art.
O museu começou a focar em artistas contemporâneos e eventos de qualidade, atingindo notoriedade global.
O AIR festival, iniciado no 2023 com orçamento de US$ 20 milhões, visa unir passado e presente de Aspen com discussões sobre a vida na era tecnológica.
A exposição atual no museu, da artista brasileira Solange Pessoa, destaca talentos emergentes.
Aspen demonstra que o investimento em cultura e conexões humanas é essencial para o progresso nas artes e na sociedade.