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Em carta, Michelle pede que Lula deixe de lado o 'desejo de vingança'

Michelle Bolsonaro critica Lula em carta pública, pedindo diálogo e paz em vez de provocação. A ex-primeira-dama alerta sobre a sanção americana e defende uma postura conciliadora em relação aos Estados Unidos.

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro leu, durante agenda no Acre, uma carta pública ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo que ele "baixe as armas da provocação" e evite um "desejo de vingança" em relação à crise da taxação de 50% sobre produtos brasileiros, determinada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.

Michelle não menciona anistia para os envolvidos nos ataques de 8 de janeiro, mas critica a postura de Lula, pedindo uma abordagem conciliadora com os EUA. Ela acredita que este é o momento de "cessar os tambores de ofensas" e "hastear a bandeira do diálogo e da paz".

No documento, Michelle aponta sete críticas a Lula, incluindo que ele está guiado por "ideologias doentias" e "transferindo a responsabilidade" de seus atos. Ela pede o fim do ódio, ressaltando que as sanções são típicas de países reconhecidos como ditaduras.

Trump anunciou a taxação em resposta ao processo contra Jair Bolsonaro, classificando-o como uma "caça às bruxas". A partir de 1° de agosto, a taxação valerá, e Trump justificou a medida como reativa a ataques ao sistema democrático americano.

Lula prometeu negociar e criar um comitê com empresários para revisar a política comercial com os EUA, preparando medidas de retaliação caso as taxas entrem em vigor. Ele pretende levar o caso à Organização Mundial do Comércio (OMC) e usar a Lei da Reciprocidade aprovada pelo Congresso.

Por outro lado, Eduardo Bolsonaro elogiou a decisão de Trump, defendendo uma anistia ampla para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro. Ele vincula a taxação ao ministro Alexandre de Moraes, criticando ações do STF. Eduardo afirma que Trump entendeu o papel do establishment político brasileiro na situação atual.

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