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Em defesa da AfD, EUA criticam a Alemanha por classificar o partido como extremista de direita

Acusações dos EUA indicam tensão crescente entre Washington e Berlim sobre a liberdade política na Alemanha. Desentendimentos se intensificam após o governo alemão classificar o AfD como extremista de direita.

Autoridades dos EUA acusaram o governo da Alemanha de cercear a oposição ao classificar o partido Alternativa para Alemanha (AfD) como extremista de direita.

O vice-presidente J.D. Vance destacou que a AfD é o partido mais popular na Alemanha e pediu para que os burocratas desistam de tentar destruí-lo.

O secretário de Estado Marco Rubio pediu recuo nas novas medidas de monitoramento da oposição, alertando que isso é tirania disfarçada.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha respondeu, afirmando que a história do país ensina que o extremismo deve ser combatido, referindo-se ao passado nazista.

Rubio rebateu, afirmando que o verdadeiro extremismo está nas políticas de imigração do establishment alemão, que a AfD critica.

O Gabinete para a Proteção da Constituição da Alemanha defendeu a relevância de controlar ideários que desvalorizam grupos e violam a dignidade humana.

Essa é a segunda vez que a administração Trump se envolve na política alemã, com Vance apontando a regresso da liberdade de expressão na Europa.

Nas eleições de 23 de fevereiro, a AfD duplicou seu resultado, alcançando mais de 20% dos votos, superando os Democratas Cristãos (CDU).

Friedrich Merz deverá assumir como chanceler após acordo com os social-democratas.

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