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Em depoimento à PF, Mauro Cid volta a negar que tenha usado redes sociais para falar de delação

Cid nega uso de Instagram para discutir delação e alega que conta foi hackeada. Advogada reforça que ele estava em audiência e não poderia ter acessado a rede social no momento, contestando acusações sobre a validade do acordo.

Tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, **nega** uso de perfil no Instagram para discutir sua delação com Eduardo Kuntz, advogado do coronel Marcelo Câmara, réu em ação sobre a trama golpista.

Cid depôs ontem à Polícia Federal no inquérito que investiga Kuntz por **obstrução de investigação** de infração penal, após conversas sobre dados sigilosos do acordo de colaboração.

A Meta, dona do Instagram, informou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que o perfil relacionado a Cid está vinculado ao seu e-mail. A defesa concorda que o e-mail é de Cid, mas afirma que a conta foi **hackeada** e que ele nunca utilizou o perfil.

Em depoimento de 13 de junho, Cid já havia **negado** o uso da conta. Sua advogada, Vania Bitencourt, considera as acusações **falsas** e sugere que pessoas do círculo de implicados estão tentando deslegitimar sua delação.

Bitencourt também afirmou que é impossível que Cid tenha acessado o Instagram na data indicada, pois ele estava em audiência no STF. “Cid não tem MacBook e estava ao lado da defesa,” enfatizou.

A revista Veja reportou que Cid utilizou o perfil para questionar sua delação, levando defesa de réus da trama a **questionar a validade** do acordo de colaboração. Cid teria mencionado que os investigadores colocaram “palavras” em sua boca, levantando dúvidas sobre a **voluntariedade** do acordo.

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