Em derrota a Trump, juíza mantém suspensão de ordem que impedia Harvard de matricular estrangeiros
Juíza mantém suspensão indefinida de decisão que afetava a matrícula de estudantes estrangeiros na Harvard, enquanto governo recua e concede prazo para contestação. Conflito reflete a pressão da administração Trump sobre instituições acadêmicas e o impacto na diversidade estudantil.
Juíza federal dos EUAUniversidade Harvard.
Após pressão, o Departamento de Justiça anunciou que dará à Harvard 30 dias para contestar suas alegações. A universidade havia sido acusada de fomentar antissemitismo e colaboração com o Partido Comunista Chinês.
A juíza Allison Burroughs não se mostrou convencida pelos novos argumentos do governo e ressaltou a necessidade de um plano para manter o status quo dos vistos estudantis.
A possível revogação de matrículas afetaria cerca de 6,8 mil estudantes estrangeiros, o que seria um golpe devastador financeiramente para a instituição.
Na recente cerimônia de formatura, alunos e professores expressaram apoio à universidade e criticaram o governo Trump, com o reitor Alan Garber enfatizando a importância da diversidade.
O embate legal reflete a tensão política no ensino superior dos EUA, onde Harvard se destaca como um símbolo de resistência.