Em evento do PT, Alckmin diz que tarifaço é injustificável e minimiza impacto sobre o agro: ‘Não vai cair o mundo’
Governo brasileiro busca alternativas para contornar tarifas dos EUA e fortalecer a economia. Medidas de apoio à indústria e exploração de novos mercados estão em pauta para minimizar os impactos negativos.
Governo brasileiro intensifica esforços para enfrentar o impacto do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.
Durante um evento do Partido dos Trabalhadores (PT), líderes do governo discutiram a situação política e econômica, focando nas tarifas comerciais. Estiveram presentes:
- Senador Humberto Costa
- Líder do governo na Câmara, José Guimarães
- Ministro da Fazenda, Fernando Haddad
- Vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin
Alckmin destacou que as tarifas dos EUA são injustificáveis, dado o superávit comercial americano.
Mencionarão algumas vitórias parciais nas negociações, como a exclusão de certos produtos de um tarifaço de 50%, que ainda enfrentam uma alíquota de 10%. No entanto, setores como máquinas, calçados, café e carne continuam fortemente impactados.
O governo anunciou medidas de apoio à indústria, incluindo:
- Crédito subsidiado de 30 bilhões de reais
- Programa Acredita Exportação
Além disso, busca novos mercados internacionais, como o acordo Mercosul-União Europeia, que deve ser assinado até o final do ano.
Alckmin ressaltou a necessidade de negociar para reduzir tarifas e abrir novos mercados, minimizando o impacto das ações americanas sobre o comércio. “Se eu não vendi lá, vou ter outros mercados", disse.
Haddad enfatizou a importância da soberania nacional nas negociações, mantendo parcerias com os EUA. Focará em crédito ao trabalhador e medidas coordenadas com o Banco Central.
O governo também explora novos mercados, como a Índia, para expandir a exportação de café e diversificar destinos. O objetivo é mitigar os impactos do tarifaço e fortalecer a economia brasileira em um cenário global competitivo.
Com informações de Aline Becketty